terça-feira, 6 de outubro de 2009

Today is Saturday

A partir de agora, vcs vão começar a conferir uma fanfic (Histórias que fãs criam com seus personagens favoritos de livros, séries, filmes e etc) que escrevi! Aos poucos vou postando os capítulos aqui! Boa Leitura! Ah, e eu espero comentários! Eles são o salário dos jovens escritores!

(Recomendado para maiores de 13 anos, pois contém cena de sexo não tão explícito)

TODAY IS SATURDAY

POR: S. J. NETTO

PRÓLOGO

Todo mundo um dia perde a cabeça. Todos já cometeram atos de loucura, e esses atos errados podem fazer com que muita coisa seja perdida. Serão os atos errados como uma droga que, depois de começarmos a experimentá-los, não conseguimos parar? Como uma bola de neve, que vai crescendo e crescendo e quando notamos, já está prestes a nos esmagar?

Quem aqui disse que cometer loucuras não é bom? Sair um pouco da rotina é necessário, pois viver na mesmice é tedioso demais. Então, vamos enlouquecer?

CAPÍTULO UM - FUGA

Harry Potter acordou, ofegante. Não, ele não acordou. Ele levantou-se ofegante. Como ele poderia acordar se nem dormido tinha? Havia algo dentro dele que não o deixava dormir. Seu coração estava acelerado demais, e seus olhos ardiam. O quarto que antes pertencera a Sirius Black no número 12 do Largo Grimmauld parecia escuro demais, e o silêncio total na casa a fazia ficar sombria. Ele não sabia o que Monstro havia lhe dado para comer no jantar, só tinha certeza que toda aquela sensação estranha começara depois da refeição. Ele olhou para o relógio: não sabia ver direito a hora, parecia ter desaprendido. Foi quando ele percebeu que seu cérebro estava meio estranho, ele não conseguia se concentrar, nem tampouco comandar a si mesmo.

Ele desceu as escadarias que o levariam ao térreo da casa que fora de seu padrinho. Desceu devagar, nem ele mesmo sabia o porquê disso. Ele viu uma pequena coisa vir da cozinha em sua direção, só não distinguiu o que aquela massa era.

- Senhor, o que aconteceu ao meu senhor Harry Potter? – cacarejou o elfo doméstico.

Harry Potter continuou se dirigindo ao hall de entrada, sendo seguido por Monstro e pela sua voz que agora parecia um tanto irritante, sempre perguntando as mesmas coisas: “Eu posso ajudar, senhor?”, “Qual o problema, senhor Potter?”.

Ele derrubou a perna de trasgo, coisa que ele nunca fazia. Monstro estava lhe irritando. Só o que ele queria era sair dali. A porta estava próxima, mas o elfo não parava de lhe fazer perguntas serviçais estúpidas. Até que ele ficou totalmente de saco cheio e explodiu.

Harry Potter ergueu a varinha e, com um movimento brusco, virou e fez um raio vermelho sair do pedaço de madeira, lançando o elfo a alguns metros de distância, até que ele bateu numa parede e ruiu, estuporado.

O jovem bruxo não sabia por que fizera aquilo com o elfo que ele aprendera a gostar. Algo mais forte o dominava. Talvez existisse um outro Harry Potter dentro dele. Um Harry Potter ansioso para despertar. Um Harry Potter que não gostasse de regras ou que não se importasse com os outros. Um Harry Potter dominado pelos impulsos, e cheio de vontades loucas e incontroláveis. O Harry de sempre agora estava sumindo ao cruzar a porta oculta do número 12. Estava na hora de ele ser alguém menos entediado e entediante. Precisava fugir da normalidade. Ou do que ele considerava normal para si mesmo, pois os outros o achavam excepcional. Ele estava cansado de ser sempre o “garoto-que-sobreviveu”, sempre o bom, sempre “aquele-que-derrotou-aquele-que-não-devia-ser-nomeado”. Precisava fazer coisas que trouxas fariam. Precisava fazer coisas que o dessem uma noite diferente. Precisava errar um pouco, aproveitar a vida da maneira mais moralmente duvidosa possível.

Ele sabia o que fazer. Ou não.

Quando Harry Potter abriu a porta da taberna, um sino soou sobre a sua cabeça. Ele não sabia como sabia que existia esse lugar tão promíscuo em Londres. Ele nem sabia como havia chegado ali. Por todo lado, em todos os cantos do estabelecimento, havia homens com mulheres que não se vestiam descentemente. Pra onde ele olhava, via rostos satisfeitos, homens tomando cerveja e mulheres dançando para eles. O lugar estava quente e sufocante de tão cheio. O barulho da música se misturava ao burburinho forte dos vozeirões empolgados. As mesas e os balcões de madeira rústica davam ao lugar uma aparência da Idade Média. Pelas vozes satisfeitas e os urros de animação, dava para entender que aquela era a parte mais divertida da cidade. Tudo estava bem para ele: nunca tinha estado num lugar como aquele, então esse era um bom ponto de partida para começar sua nova vida.

Ele andou cambaleando, procurando por algum lugar para sentar-se, enquanto seus olhos e seu cérebro continuavam a arder. Os garçons o olhavam com medo nos olhos, e ele não entendia por que. Ele notou que alguns dos empregados faziam menção de perguntar-lhe se ele desejava algo, mas, assustados, desistiam. Surpresa foi quando, depois de andar por quase toda a taberna, ele achou um reservado bem escondido.

Naquele canto do estabelecimento, a música e as vozes agitadas ficavam um pouco mais baixas. Nada considerável, mas dava para se livrar da bagunça. Um garçom corajoso e velho chegou próximo ao jovem bruxo, que o encarava.

- O senhor tem idade apropriada para estar aqui?

Ele estava cansado de ser tratado de “senhor”.

- Você acha que se não tivesse, eu estaria aqui? – Harry Potter se surpreendeu com o tom de sua voz: estava frio, altivo, raivoso.

- Adolescentes gostam de se passar por adultos.

O jovem bruxo lançou um olhar mortal para o garçom.

- Mostre seu documento ou caia fora!

- Quem vai me fazer sair? – Mas uma vez, sua voz o assustou.

- Um lugar como esse tem as melhores mulheres e bebidas, mas também tem os mais crueis seguranças.

- Aposto que eles não podem ser tão crueis quanto eu. – Ele apontou a varinha para o homem e murmurou: - Imperio!

O garçom ficou rígido e seu olhar vidrado, depois de uma sensação esquisita ter percorrido as veias do bruxo.

- Eu só quero apenas beber e me divertir. Traga as melhores bebidas e mulheres e depois se afogue!

O homem saiu marchando e, segundos depois, trouxe uma bandeja com canecas de chope espumante. Harry Potter tomou a primeira de uma só vez.

- É impressionante como você faz as pessoas te obedecerem tão rapidamente. – Uma voz sensual e feminina o surpreendeu. Depois disso, a bela prostituta loira subiu na mesa à frente do rapaz e sentou de cara com ele, que procurava lembrar onde a tinha visto antes.

- E é impressionante o quanto você é gostosa! – Dessa vez, sua fala não era só fria, como também sedutora.

Harry Potter foi se achegando junto à face da moça para beijá-la, mas ela o interrompeu com um dedo.

- Pague e eu sou sua. – disse a voluptuosa.

Ele colocou sua mão no bolso, mas invés de dinheiro, ele tirou um pedaço de madeira de lá. Harry ergueu sua varinha e mais uma vez usou a Maldição Imperius.

A prostituta loira tirou primeiro o pequeno sutiã que era a única coisa que cobria a parte de cima do seu corpo, e depois os shorts que usava. Ela puxou Harry Potter para si, e ele aproveitou, beijando-a calorosamente. Ela deitou-se sobre a mesa e Harry ficou em cima dela. A garota enfeitiçada tirou a camisa do seu feiticeiro e depois ele se despiu por completo. Assim, eles não tiveram tempo para subir para um quarto, pois o desejo tomou conta deles ali mesmo. Fazer sexo em público e sobre uma mesa de madeira era muito mais excitante, concluiu o rapaz.

Depois de algum tempo, Harry não compreendeu como ele poderia estar em um quarto. Esse quarto tinha a mesma aparência medieval da taberna que ficava abaixo dele. Os móveis eram de madeira rústica, e a cama tinha um colchão confortável.

Ele percebeu que continuava sem roupas, e que estava sozinho naquela cama. Onde estava a garota com quem ele transara há alguns instantes? Ela não poderia ter saído, pois ele era quem a comandava. Mas mesmo assim, ele não escutava nenhum ruído no banheiro do quarto, nenhum passo.

Harry Potter resolveu sair da cama e procurar a prostituta. Antes de ele por o pé no chão, pisou em algo estranho. Uma massa roliça e cheia de carne. Ele puxou aquele braço que estava debaixo da cama e viu.

Uma garota loira estava de olhos abertos e vidrados. Sua pele estava pálida. Seu corpo sem roupa. Seus cabelos revoltos e molhados do sangue que escorria da sua cabeça. Seus lábios estavam roxos. Seu pescoço tinha marcas. Ela estava sem espírito. Ela estava morta.

O jovem bruxo olhou através janela e viu que havia amanhecido: era hora dele fazer mais coisas interessantes.

 

EM BREVE: CAPÍTULO DOIS - BURACO NEGRO (Black Hole)
Os atos de Harry Potter começam a atingir pessoas que ele gosta de verdade, e que gostam muito dele. A partir daí, ele só entra mais no mundo dos erros, e alguém decide ajudá-lo.

3 comentários:

  1. Neto...........Eu sempre soube que você tinha essa veia safada!!!Como sempre genial.Amei seu Harry Potter,mas...Uma pergunta:"A prostituta loura não te faz lembrar de um certo alguém,ou foi essa a intenção?"ADOOOOOOOOOOOOOOOORO isso.Só pra constar....It`s Harry Potter bitch!!!!!!!!I love you,friend. By:Cassielly

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  2. Ok!!!Esse é o meu segundo comentário.Mas é só pra dizer algo que eu não havia dito........Eu estou tãooooooo orgulhosa de você e da sua fanfic.Algém quer por favor trocar o Harry dos livros por esse bad boy já que garotas amam os bad boys mas felizmente levam os nerds pra casa.PlEASE...Coloca Mais coisas de Supernatural...Ou se não colocar.... Kill yourself.Te adoro muito,ou não.By:Cassielly

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  3. Ta, eu coloco mais coisas de Supernatural! Eu enfeitei o blog com banners por sua causa, Cassiee!!! Que bom q vc gostou da minha fanfic!!!
    Tô orgulhoso de mim!rsrsrs
    Qm escreve tem q ter um incentivoO!!!

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