domingo, 11 de outubro de 2009

Today is Saturday – Capítulo Dois

Abaixo, o segundo capítulo da minha fanfic HP! Espero que gostem e COMENTEM!

CAPÍTULO DOIS – BURACO NEGRO (Black Hole)

Numa viela deserta, sombria e molhada de chuva, um homem caminhava, determinado, segurando um bastão fino de madeira.

O Sol estava a pino, não parecia que toda a noite fora tempestuosa, e também era notável que nenhum ser vivo ousava passar por aquela parte da cidade, exceto ele.

Ele se sentia sombriamente forte. Seus olhos ainda ardiam, e ele não lembrava de nada que havia feito até aquele momento. Não sabia se estava sonhando ou se era real e haviam lançado contra ele um feitiço da memória, pois do passado, ou pelo menos da noite anterior, não havia nada registrado em sua cabeça, que doía.

Ele não sabia o que fizera antes, só sabia o que estava com vontade de fazer agora.

xxx

Harry Potter nunca estivera nesse lugar do mundo dos trouxas, apesar de ter sido criado no meio dos não-bruxos. Depois de caminhar um pouco, com as pessoas dessa rua, que era cheia de casas, olhando-o amigavelmente, ele chegara ao lugar escolhido. A casa era grande, com portas e janelas de madeira e vidro. O estuque da parede externa era de um branco gelo impecável. Havia um pequeno jardim frontal e a residência era rodeada de arbustinhos aparados. A porta da frente ficava depois de dois degraus míninos que ele subiu segurando sua varinha. Depois apontou-a para a porta e murmurou: Alohomora!

Ele foi abrindo a porta vagarosamente, para não fazer barulho e se deparou com uma sala de estar de paredes brancas com um grande e aconchegante sofá de couro bege, um lustre de cristal e ornamentos sobre a mesa de centro e sobre a estante de mogno marfim. No lado direito da sala, perto da porta dupla de vidro que levava ao jardim de inverno, havia três estantes empanturradas de livros. No mais, a sala tinha um ar acolhedor. Depois de examinar todo o espaço, deu de cara com a televisão, que estava ligada.

E a polícia continua investigando o caso do Massacre na Taberna, que aconteceu na noite chuvosa de ontem, no subúrbio de Londres. Ainda não se sabe o que aconteceu lá, nem quem provocou, só foram achados mais de 100 corpos sem nenhum dano físico, sem marcas que possam ajudar no desvendar do caso.” A âncora do telejornal narrava. Harry Potter foi se aproximando da TV, enquanto lampejos de memória explodiam em sua mente. “Ao que aparenta, todos sofreram uma espécie de parada cardíaca coletiva, certamente provocada por alguma comida ou bebida do local. Essa é uma das teorias, mas que é improvável, pois um veneno ou algo do tipo agiria diferente nos organismos das pessoas presentes. A outra teoria, é que uma gangue de serial killers tenham invadido o bar e matado as pessoas. Essa teoria se comprova pelo fato de que um corpo de uma prostituta, que não tem documentos nem família, foi achado em um dos quartos com marcas de asfixia e com um corte na cabeça.”

Ele parou de dar atenção ao telejornal, pois ouviu uma risada. Alguém estava saindo de um dos quartos e vindo para a sala de estar. A risada era gostosa, de alguém feliz, satisfeito. Ele ficou na espera do alguém, e logo a pessoa apareceu, e parou na entrada do corredor, boquiaberta.

Hermione Granger estava olhando surpresa para o seu visitante. Ele a admirava, aqueles cabelos castanhos, aquele olhar, aquele corpo... Ele nunca notara tanto ela, nunca sentira tanto desejo de possuí-la. A camisola de seda e renda deixava seu corpo delineado mais à mostra, provocando nele uma sensação incontrolável...

- Ha-Harry? – ela tossiu. – Harry, que surpresa!

Ela o abraçou e ele não resistiu escorregar sua mão das costas ao bumbum, deixando-a constrangida. Hermione se afastou um pouco.

- Harry, o que você veio fazer aqui? Como você entrou? Aconteceu alguma coisa? Você nunca vem aqui! Que bom que você veio! O Ro...

- Calma, calma, Mione! – ele novamente se assustou com sua voz, que estava sedutoramente fria. – Eu vim te visitar! Estava me sentindo tão só... Sentindo falta dos amigos... Sentindo falta de você...

- Como você chegou aqui? – Ela perguntou, feliz.

- Eu aparatei numa viela deserta a uns metros daqui, depois vim caminhando.

- O que aconteceu com os seus olhos? Estão vermelhos.

- Ah, er, estão? Nossa, por isso que eles estão ardendo tanto... Deve ter sido um vento que colocou areia nos meus olhos...

- Sei... – Harry sentiu um pouco de ceticismo no tom de voz da garota. – Bem, fique à vontade, eu vou preparar um café-da-manhã pra todos nós. Que droga que a mamãe foi a uma Conferência Odontológica junto com o papai, ela sabe cozinhar muito melhor que eu. Mas eu vou conseguir me virar com um pouco de magia...

- É óbvio que você consegue!

Hermione virou-se para sair em direção à cozinha, mas Harry a segurou pelo braço e puxou-a para perto. Eles ficaram olho a olho, boca a boca.

- Mione... Eu... eu não posso mais segurar isso pra mim... – ele falou, manso, falsamente envergonhado, mas ainda com um tom sedutor. – Eu vim aqui mesmo para te dizer tudo, tudo o que eu tenho vontade de dizer, mas que não consigo.

- Harry, do-do que você tá falando? – ela tentava se soltar.

- Eu... eu quero você! – Ele começou a beijar o pescoço da amiga. - Eu quero que você seja minha, eu quero ter um momento incrível contigo, eu quero transar com você, e agora que seus pais não estão em casa, nós podemos fazer loucuras!

- Harry! O que é isso? Me larga!

Ela conseguiu se libertar dos braços do bruxo com uma cicatriz na testa, o olhando com desaprovação e vergonha misturada. Um olhar mortal que envergonharia qualquer um, menos ele.

Harry Potter agarrou Hermione e a beijou na boca. Um beijo forte, cheio de desejo. Por um momento ele pensou que conseguiria realizar mais um de seus desejos loucos que ele estava tendo ultimamente. Hermione parecia estar retribuindo o beijo, mas isso não se confirmou, pois assim que ela conseguiu se livrar do rapaz, enterrou um tapa no rosto dele.

- Harry! Eu não quero isso que você está pensando! – Ela gritou, raivosa. – Você é apenas meu amigo, caralho! Eu não desejo você, eu não quero você! Isso que você fez foi terrivelmente errado, nem sei como você pode fazer isso!

- Mas acontece que eu te quero, Hermione Granger! Você é gostosa demais pra ser desperdiçada com um boboca como o Rony!

- Eu o amo, não a você! Não teria coragem de me entregar a ninguém mais que não fosse ele! – Ela era dura, indiferente e irredutível. – Eu vou ter que pedir pra você ir embora da minha casa!

- Você não faria isso. Eu te quero e eu sei que você me quer também – Harry ergueu a varinha – Imp...

- Expelliamus! – Bradou outra pessoa que acabara de chegar à sala, ou que estava lá há muito tempo. A varinha de Harry Potter voou e ele soltou Hermione para poder pegar sua arma.

Rony Weasley estava na ofensiva, vestindo uma cueca preta, e Hermione correu para dentro, para pegar a sua varinha também.

- Quem você pensa que é, seu idiota? – Harry se ergueu, segurando sua varinha, pronto para contra-atacar. – Quem você pensa que é pra afrontar Harry Potter? Você não consegue perceber que eu posso acabar com você num piscar de olhos?

- Tente! – Rony bradou, irritado e corajoso. Hermione chegou nesse momento, e ficou ao lado do namorado, também na ofensiva. – Harry, você é nosso amigo, como você tem coragem de fazer isso conosco? Vim aqui na casa da Hermione e tentar forçá-la a ficar contigo, pô!

- Eu não preciso forçá-la a ficar comigo, não, Rony Weasley! – a voz de Harry Potter era zombeteira e tinha um tom superior. Ele também era desdenhoso ao falar o nome do amigo. – Ela só não quis hoje porque vocês dois tiveram, certamente, uma noite juntos. E eu não sei como ela teve coragem de transar com alguém como você: idiota, um bruxo que não consegue fazer um feitiço sem quebrar a varinha e um... um... Weasley!

- Lembre-se que foram os Weasleys que te ajudavam quando você precisava! E agora, não sei por qual motivo, você resolve mostrar a pessoa que realmente é! Você é um bruxo orgulhoso, que quer ser mais que o resto das pessoas! Só porque derrotou Voldemort, você resolve tirar a sua máscara de pessoa boa! Mas não foi sozinho que você conseguiu realizar todos os seus grandes feitos!

- Você tem inveja de mim, Rony! Sempre foi assim. Eu sou mais famoso, eu sou mais poderoso. – Ele era altivo e desdenhoso. - Eu sei fazer coisas que você nunca sonhou fazer! Sou melhor do que você em tudo! Você não passa de um fracassado que vive às sombras do grande Harry Potter!

- Talvez seja esse fracassado que consiga fazer o que Voldemort não conseguiu! – Rony bradou. – Avada Kedavra!

- Não, Rony! – Hermione gritou, mas Harry Potter já tinha se jogado atrás de sofá, e o lampejo de luz verde passou voando perto da sua cabeça, batendo na janela e quebrando-a.

- Nem um feitiço você consegue acertar, idiota! – Harry vociferou, escarninho. Ele ergueu sua varinha e começou a duelar com Rony Weasley.

O ruivo salvaguardou Hermione às suas costas enquanto lançava feitiços contra Harry Potter. Hermione queria ajudar, mas não tinha coragem de lutar contra um amigo. Também Rony não a deixava sair de detrás dele, mas ela tinha certeza que conseguiria muito mais que seu namorado.

Os bruxos duelavam, e Rony fazia de tudo para proteger Hermione. Feitiços errados quebravam os adornos e as janelas da sala de estar. As varinhas pareciam espadas, só que da ponta delas saiam lampejos de luz. Harry Potter lançou um feitiço, e para se desviar, Rony se jogou ao chão junto com Hermione. Mas ele já se levantou lançando azarações, tentando acertar seu oponente. Os feitiços dos dois raramente atingiam um ao outro, e quando isso acontecia, só provocava cortes ou arranhões. Hermione continuava atrás de Rony, feitiços ricocheteavam nas paredes e despedaçavam as coisas, os dois duelistas estavam suados e cansados, os dois se repeliam, um fugia da varinha do outro, Harry Potter com um olhar vermelho e assassino, Rony com raiva dos insultos que o bruxo lançara, Hermione com medo do que poderia acontecer...

- Expelliamus!

Um jato de luz vermelha atingiu Rony e lançou-o junto com Hermione contra a parede. A varinha do ruivo foi lançada ao ar, caindo num lugar que nenhum dos três conseguiu ver. Hermione saiu se arrastando, enquanto Rony tentava se recuperar do baque e Harry Potter se aproximava dele.

- Você consegue ver quem sempre vai ganhar, Rony Weasley? – Ele tinha um tom superior, usado para humilhar, e apontava a varinha para o amigo, que estava deitado no chão, indefeso. – Você consegue enxergar quem é o mais forte? Você não é páreo para mim. Você perto de mim é uma folha seca e despedaçada. Quem olha pra você quando tem a mim por perto?

- Foda-se, Harry Potter! – Rony sibilou.

- Crucio!

- NÃO!

O grito fino de Hermione se cruzou ao grito de agonia de Rony. Ele se tremia todo, algo parecia arder em seu cérebro. Harry Potter o torturava com um olhar satisfeito, contente. Queria mostrar-lhe o que acontecia com quem mexia como o novo Harry, principalmente quando era um bruxinho ordinário quem tentava ser mais que o Menino-Que-Sobreviveu.

- Petrificus Totallis!

Algo atingiu Harry Potter por trás. Ela começou a endurecer, suas mãos foram começando a se revestir com uma textura de pedra, e logo aquele tapete pedregoso foi se estendendo por todo seu corpo. À medida que Harry Potter ia se transformando numa estátua, Rony ia parando de tremer, seu cérebro cada vez menos, aquela dor provocada pela Maldição Imperdoável ia passando e ele ia se recuperando.

- Você tá melhor? – Hermione o ajudava a levantar.

- Já passou... Já passou...

- O que será que o transformou?

- Não foi você quem o petrificou?

- Eu quis dizer, o que será que fez ele mudar de personalidade? Duelar com os próprios amigos? Isso não é o do Harry.

- Ou é e ele só resolveu mostrar isso agora.

- Não, algo o mudou. – Ela olhava a estátua, que tinha um olhar assustado e a varinha apontada para o lugar onde antes Rony estava sendo torturado. - Ele parecia drogado, sei lá...

- E se ele tiver sido mesmo mudado?

- Nós vamos ter que descobrir o que o mudou e ajudá-lo. Eu já tenho uma suspeita do que possa tê-lo transformado...

De repente, uma massa prateada entrou pela janela. Parecia um fantasma, principalmente porque assustou muito o casal. Mas quando o Patrono aterrissou no chão, eles perceberam que algo poderia ter acontecido. A doninha prateada falou com a voz do sr. Weasley:

- Rony, aconteceu algo terrível. A Gina brigou conosco e saiu de casa. Agora ela está desaparecida. Ninguém tem ideia de onde ela esteja.

2 comentários:

  1. A Hermione disse caralho...Amei.Will Harry back?Where is Ginny?OMG!!!Ei posta logo os próximos capítulos pq eu ODEIO esperar.Neto...comenta sobre os episódios de Heroes até agora e fala dos próximos pq Sylar perdeu a memória e vai ser show.BY:Cassielly

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  2. ii eu vou falar soh de séries eah?!
    Cassiiieee!!! Vc é demaiis!!! Valeu por aturar esse blog e por ser a única a comentaar!!! Que bom que vc ta curiosa, isso me dá mais coragem pra escrever o restoo!!!

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