domingo, 21 de fevereiro de 2010

formspring.me

Você pergunta e eu respondo, afinal é pra isso que isso serve née? Então, o q vc deseja saber? http://formspring.me/sjnetto

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CÍRCULO INSTÁVEL – PRÓLOGO

PRÓLOGO

CHAMA EXTINTA

Marcelo corria pela floresta desesperadamente. A imensa elevação geográfica no campus era o seu destino. Tudo estava escuro, a única luz que iluminava o jovem e as árvores baixas ao seu redor era a luz da lua cheia. A enorme rocha escarpada se elevava com um caminho em espiral na sua face que o garoto subiria até chegar ao seu topo, de onde ele havia ouvido um grito de agonia. Um grito que foi sumindo aos poucos, como uma música que ia tendo seu volume diminuído.

Quando ele chegou à base do seu pequeno penhasco, encontrou aquelas pessoas com quem ele havia marcado. O grupo de jovens se deparou com uma massa estranha no chão. A luz prateada se misturava ao sangue que escorria do corpo inerte da garota. Os amigos estremeceram ao chegar naquele lugar. Alguns até soltaram um grito de pavor. Marcelo ficou atônito por um bom momento, sem conseguir se mover, sem acreditar. A garota de pele morena parecia estar toda quebrada, como se seu corpo fosse feito de vidro. Parecia que se alguém lhe tocasse, ela ia ser destruída. A sua boca ainda estava aberta, demonstrando que aquele grito de agonia fora dela, e que agora fora silenciado. Marcelo não queria olhar, mas ao mesmo tempo tinha vontade de descobrir o que acontecera. Ele fitou aqueles olhos abertos e inexpressivos e percebeu que o brilho sarcástico que antes existia ali tinha se apagado. Para sempre.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

UFPA anula prova de Geografia do PSS 1

A Universidade Federal do Pará anulou toda a prova de geografia da primeira fase do vestibular por suspeita de fraude. Três questões eram semelhantes a outras que já caíram em vestibulares ou tinham sido usadas por um cursinho de Belém.

Alunos de outros cursinhos fizeram protestos pelas ruas da capital paraense e pediram a anulação do concurso.

A universidade informou que será aberto um procedimento administrativo para apurar a conduta dos professores que formularam a prova de geografia. De acordo com a universidade, três professores que participaram da elaboração da prova foram afastados.

Em nota, o reitor da (UFPA), Carlos Edilson Maneschy, diz que o caso foi isolado, restringindo-se à prova de Geografia. A universidade informou que as questões anuladas serão creditadas a todos os alunos.

Fonte: G1 - O portal de Notícias da Globo

sábado, 21 de novembro de 2009

Pipoca Combo: Lua Nova - Crítica (Por Bruno Ribeiro)

Tô sem tempo pra assitir e pra formar uma opinião sobre o filme. O Vestibular é amanhã. Mas enquanto eu não critico o filme, fiquem com a opinião de um expert em cinema. Até maiis

Após quase um ano de completo estado de loucura das fãs, Lua Nova chega aos cinemas do mundo. Melhor do que o primeiro? Sim, mas as falhas primárias vistas desde o primeiro filme ainda estão lá e, ao que parece, não serão corrigidos no próximo filme. De qualquer forma, Chris Weitz aparentemente fez um bom trabalho para um livro cuja história não dá tanto espaço para um desenvolvimento decente na telona.


Lua Nova
por Breno Ribeiro

Há exatamente um ano atrás, estreiava nos cinemas americanos o primeiro filme da saga Crepúsculo. E, também há um ano atrás, eu cometia uma das maiores vergonhas da minha vida crítica: dar 6 para o filme. Hoje em dia, com um senso crítico mais afiado e um temor menor dos ‘fãs’ das saga, eu daria metade da nota, senão menos. Baseado, portanto, na nota que eu daria hoje ao primeiro, subo dois números ao analisar a continuação da ‘obra’, Lua Nova.

Contando a trajetória excessivamente sofrida da protagonista Bella Swan após ser deixada por Edward depois de um acidente que quase a mata, o longa se baseia principalmente em tecer a relação de amizade entre ela e o lobisomem Jacob. Ao mesmo tempo, somos apresentados a personagens que só serão realmente importantes nos próximos (sim, haverá outros) filmes, como os Volturi e o grupo de amigos ferozes de Jacob.

Possuindo uma primeira parte desnecessariamente estafante, que mostra, entre outras coisas, Bella gritando de dor (sim, dor) por ter perdido Edward, o filme só engrena mesmo quando a protagonista resolve investir na sua amizade por Jacob para superar a perda. A relação dos dois é bem trabalhada, chegando ao ponto em que nos perguntamos por que ela não fica com Jacob logo de uma vez. Entretanto, em meio as cenas envolvendo Jacob e os lobisomens, há as piores passagens do filme: os infinitos e-mails que a protagonista manda para a irmã de Edward, Alice. O recurso, que soa interessante à primeira vista, torna-se maçante já na segunda e se repete inúmeras vezes ao longo da projeção.

Os efeitos são a parte que mais chamam a atenção em uma análise comparativa ao anterior. Enquanto o primeiro possuía cenas vergonhosas, esta continuação possui efeitos bons. Nada avassalador e inovador, mas bons. Ainda, as lutas entre os lobos, no meio do filme, e entre os vampiros, ao fim, são infinitamente melhores que a luta final do anterior (o que, convenhamos, não há lá algo sobre o qual se gabar), embora a primeira seja uma espécie de regravação da luta dos ursos polares em A Bússola de Ouro (do mesmo diretor).

Partindo da visão de mundo de uma adolescente psiquiatricamente perturbada (desculpem-me, mas alguém que passa três meses sem fazer da vida e tem pesadelos todas as noites acordando com berros histéricos por ter perdido um homem não é uma pessoa psicologicamente equilibrada), o longa peca também por construir um protagonista insosso. Enquanto Edward surgia no primeiro como o homem dos sonhos de qualquer menina, os olhares tortos e sem expressão de Robert Pattinson ligados a falas antipáticas e sem carisma tornam o vampiro em alguém completamente desinteressante. Por último, o jeito amoroso de Jacob e sua transformação repentina ao longo da história fazem dele o personagem menos plano do filme (menos plano e não mais complexo, vale frisar).

Melhor que primeiro? Sim, poucos diretores conseguiriam a proeza de fazer de Lua Nova algo pior. Bom? Não, justamente por duvidar da inteligência do público não-fã, querendo enfiar goela abaixo uma história que excede na inverossimilhança, mesmo que com bons efeitos. Esperemos ano que vem, portanto, pelo o penúltimo (ufa!) filme da franquia.

PS: Estou aqui nesse momento jurando de pés juntos que ano que vem me recusarei a ir em uma sessão de pré-estreia à meia-noite sob o receio de ficar deficiente auditivo a cada cena sem camisa de Edward ou Jacob.

Nota do Pipoca Combo: 5 (Metade da nota máxima)

sábado, 31 de outubro de 2009

Today is Saturday – Capítulo Quatro

CAPÍTULO QUATRO – SUBTERFÚGIO

- Oh, Ronald!

Molly Weasley correu e abraçou o filho, assim que ele apareceu à porta da cozinha. Um abraço tão forte que ele quase não conseguiu respirar. Um abraço forte e molhado pelas lágrimas da bruxa.

Rony olhou para dentro e viu rostos preocupados ao redor da mesa. Nunca tinha visto Fred e Jorge tão pensativos e tristes. O seu pai estava com o rosto enrugado do nervosismo que lhe atormentava, enquanto sua mãe chorava descontroladamente. Os olhares de todos estavam distantes e cabisbaixos. Rony não sabia o que fazer ou dizer. Ele ficou olhando para o além também, de boca aberta. Ver todos daquele jeito só o deixava mais apreensivo e ansioso, tentado a fazer algo para resolver toda a situação, mas se sentindo pequeno, pois não tinha ideia de como resolveria tudo. Se ao menos a Hermione estivesse aqui para pensar por ele...

- Alguém pode... por favor, me falar alguma coisa? – Rony quebrou o silêncio, que não era total por causa dos soluços de sua mãe.

- A Gina desapareceu, maninho! – Fred foi o único que não o olhou, surpreso. Foi também o único a falar, apesar de sua voz ter soado a angustia. Seu pai sentara ao lado de sua mãe, acariciando-a.

- Isso eu já sei, eu quero saber os detalhes! – Rony bradou. – Eu quero saber o que aconteceu aqui, o que estão resolvendo em relação a isso! Eu quero saber como andam as investigações do paradeiro dela, caramba!

- O Percy está comandando uma equipe de buscas. Mas eles não conseguiram encontrar nenhuma pista... – se lamentou o sr. Weasley. - Ela não usou aparatação sozinha, nem aparatou acompanhada de ninguém que possa tê-la ajudado... Não usou rede de flu, e como o seu rastreador já caducou, ela não tem como ser rastreado por feitiço usado... Não há sinal de que ela esteja por esse mundo aí fora. Nós até já chegamos a temer o pior – ele foi atrapalhado por um sonoro e triste “Não” de Molly - Ninguém aguenta mais essa falta de informação...

- Mas o que foi que aconteceu antes dela fugir de casa? – Rony indagou – O que levou ela a fugir? A Gina tem uma personalidade forte, mas ela não faria isso sem motivo aparente! Ela não fugiria para tentar um sonho ou para ter um romance! Ela não é uma dessas adolescentes trouxas!

- Bem... ela... Ela teve uma discussão conosco... – Molly soluçou.

- Ela queria ser mais independente. – Continuou Artur – Ela estava reclamando que mesmo depois dela ter atingido a maior idade, nós ainda a tratávamos como criança. – O sr. Weasley levantou-se e ficou rondando a mesa. - Ela queria trabalhar, achar um emprego em qualquer coisa, e depois lutar pelo sonho de ser jogadora de Quadribol. Eu e sua mãe dissemos que ela ainda estava nova demais para sair por aí procurando emprego e que ela não sabia o que era o mundo... Ela ficou com muita raiva, você sabe a personalidade de sua irmã como é. Então, arrumou umas malas e saiu por essa porta. Sua mãe gritando de desespero, mas ela não deu a mínima... Apenas se foi... – ele olhava para a paisagem além da porta, na esperança de que a qualquer momento se visse uma garota de cabelos ruivos voltando para casa. - E agora ninguém sabe onde ela está. Ela parece ter evaporado, pois ninguém, nem no mundo bruxo nem no dos trouxas, viu uma garota com as descrições dela... Ela não pode ter sumido desse jeito...

- Então ela não fugiu, e sim saiu de casa... – Rony refletia. Queria sentir que estava fazendo algo para controlar a situação. Talvez refletir o ajudasse a encontrar uma solução para o mistério. Ele só não sabia em que ajudaria o fato dela ter saído ou fugido de casa.

- E... e dizendo que a gente ainda ouviria falar dela... Que ela ainda daria muito trabalho pra sociedade... – chorava Molly. – Eu não sei o que eu posso fazer se algo acontecer à minha Ginevra...

- Como é que a Gina pôde fazer isso...

Foi nesse momento que Rony escutou um toc-toc. Ele procurou o que estava fazendo o barulho, mas não notou nada de anormal. Ele estava tão atordoado com o desaparecimento de sua irmã, que não percebera que o toc-toc era simplesmente alguém batendo na porta da frente. Com o sumiço de Gina, certamente não faltariam visitas n’A Toca para saber notícias, ou para oferecer ajuda. Rony foi abrir, pois ninguém fez menção de sair do lugar.

Choque foi quando ele se deparou com o visitante.

- Como você se atreve...

- Calma, eu vim em missão de paz! – exclamou a visita, erguendo as mãos num sinal de rendição.

- Você não acha que é meio difícil acreditar que alguém como você possa estar em algum lugar em “missão de paz”?

- Acredite ou não, Weasley, eu estou aqui para ajudar. Se você não percebeu, alguém muito importante está desaparecido.

Rony puxou o loiro para longe da porta d’A Toca e eles ficaram no meio do jardim frontal. Ele agarrou pelo colarinho do rapaz e sacou a varinha. Um gnomo os observando dos arbustos. Pequenos mosquitos voando sobre as flores. E um vento calmo, que parecia prever a angústia em que a família estava.

- E por que esse interesse repentino em minha irmã? – Rony vociferou. O estresse em que ele se encontrava poderia forçá-lo a fazer qualquer coisa que ele desejava mas não tinha coragem de fazer por que sabia seguir a lei.

- Eu gosto dela, e não importa se eu sou um Malfoy e ela uma Weasley. – Draco se desvencilhou das mãos de Rony. – Não importa se você é irmão dela e tem raiva de mim. Não importa se eu não suporto a sua família, e se ninguém aqui me aplaude. A Gina é mais importante.

- Eu poderia te matar! – Rony gritou. O gnomo se escondeu.

- Poderia, mas não tem coragem. – O loiro desdenhou. – Eu estou aqui em paz, quero ajudar. Você acha que foi difícil abandonar todo o orgulho e visitar A Toca sabendo que eu encontraria todos vocês aqui? Você acha que é fácil perder a vergonha e encarar uma família que é sua inimiga? Acho que você ainda não teve a oportunidade de perceber isso, mas quando o amor da sua vida está em perigo, você não pensa em prós e contras, só se joga.

O resto dos Weasleys estavam chegando à porta da frente. Tinham estranhado a demora de Rony para receber uma visita. E mais ainda ao ouvirem a gritaria. O espanto tomou conta deles assim que viram os cabelos loiros do Malfoy.

- Eu também sei que por tudo o que fiz não sou bem quisto. Mas eu não estou aqui buscando redenção, estou aqui para ser uma força a mais para encontrar a pessoa mais importante do mundo. Eu sozinho demoraria dias para encontrar a Gina. Mas já que você, Rony, não entende isto, eu posso agir por conta própria!

Draco Malfoy virou-se para ir embora. Não seria humilhado por Weasley nenhum. Ele juntou toda a raiva que estava para chutar um gnomo que passava na sua frente. Não tinha motivos para estar com raiva, mas as idiotices de Rony haviam feito seu sangue subir à cabeça.

- Draco! – Gritou a sra. Weasley.

- Mamãe, deixa ele ir embora! Ele não tem nada o que fazer aqui! – Jorge disse.

- Draco!

Mas o Malfoy fingiu não dar ouvidos à sra. Weasley e saiu da propriedade d’A Toca. Molly lançou um olhar mortífero para Rony, que a olhou pedindo compaixão. Ela foi até o encontro do filho, e ele sabia que aí viria tempestade.

- Muito bonito, Ronald Weasley! – Ela bradou.

- Ele não tinha o direto de estar aqui! – Rony enfrentou sua mãe.

- Mas por que diabos? Se ele queria ajudar a encontrar sua irmã, o que nós poderíamos fazer contra isso?

- Por que se a senhora se esqueceu, ele era um Comensal da Morte, que me atacou durante toda minha estada em Hogwarts, que quase me matou na Sala Precisa, que fez com que Dumbledore morresse! A ajuda dele não faria falta! A Gina não vai morrer só por que Draco Malfou não ajudou!

- Nem ouse pronunciar uma coisas dessas! Nada de ruim vai acontecer com ela, mas nós temos que unir as forças para achá-la! Por isso, ou você vai atrás do Draco e implorar que ele ajude, ou então você vai ser deserdado!

- Xiii... Todos nós sabemos o que a mamãe quer dizer com deserdado... Acho melhor você não desobedecer ela... – foi o que Fred soltou.

Rony não acreditava que estava prestes a se humilhar para Draco Malfoy. Ele estava seguindo pelo caminho que o loiro havia ido, e tinha a sensação de já ter passado por aquele lugar. Ele não estava com a mínima vontade de encontrar o Malfoy, mas estava correndo, pois sabia o quão importante sua vida e a da Gina eram para sua mãe. Mas se Malfoy já tivesse aparatado... ele estaria morto. E quando ele estava perdido nos pensamentos de como seria sua volta para casa depois de não ter interceptado Draco, ele viu alguém subindo as colinas.

- MALFOY! - gritou ele.

O loiro parou e percebeu quem o chamara. Resolveu esperar. Se Rony tinha ido atrás dele, a ajuda havia sido aceita. Rony correu até o encontro de Draco, e chegou lá ofegante.

- Deu pra me seguir agora, Weasley?! – Draco foi sarcástico.

- Se minha mãe não tivesse me ameaçado de morte, eu não estaria aqui, só pra você saber.

- Que bom que você percebeu o quanto precisa de minha ajuda. – Draco Malfoy falou, escarninho.

- Se você quer ajudar só para os Weasleys ficarem te devendo um favor, esqueça. E se o que quer é estragar tudo, saiba que antes de você fazer algo de ruim, sua raça pode ser extinta.

- Você me assusta tanto quanto um dos gnomos do seu jardim.

- É melhor você tomar cuidado... Olha que os gnomos do meu jardim são bem ferozes... – Rony foi zombeteiro. – Mas eu conheço esse caminho. Você está indo pra casa da Luna... Mas por que você está indo pra casa da Luna? Você a odeia tanto quanto aos Weasleys!

- Bem, acho que ela é a única amiga da Gina que mora tão perto dela.

- Mas não dá pra sacar que os meus pais já foram interrogar a Luna? – Eles agora andavam.

- Mas não dá pra sacar que a Luna pode ter escondido algo?

- Ha! A Luna? Ela não sabe esconder nada, aquela maluca.

- Todo mundo mente, os malucos mais ainda.

Draco e Rony andaram pelas colinas, sem conversar, sem se olhar, um a um metro de distância do outro. Era difícil pros dois estarem tão próximos. Era difícil estarem juntos numa missão. Era estranho. Rony tinha raiva de Draco, pois ele sempre fora mau. Draco tinha raiva de Rony por ele simplesmente ser quem era. Além deles não havia mais ninguém por aquele caminho. Só o vento fazia o seu barulho. O silêncio fazia com que aquele metro de distância se transformasse em um ano-luz.

Depois de andarem mais, avistaram a casa não-peculiar em forma de cilindro, com as impressões Lovegood encravadas nela: estranheza e maluquice. Rony apressou o passo, mas Draco Malfoy não queria ficar para trás, e fez de tudo para ultrapassar o Weasley. Eles estavam competindo até em que chegaria primeiro à casa de Luna.

A garota loira estava cuidando de plantas à margem do córrego que beirava a casa. Alguns peixes diferentes pululavam perto da menina, como se quisessem a comida que ela certamente sempre dava a eles. As roupas dela não escapavam da esquisitice: ela vestia uma saia comprida, roxa e que balançava com o vento; seus cabelos compridos estavam amarrados num coque na cabeça e ela parecia estar vestindo um urso, pois sua blusa era marrom e peluda, apesar do Sol de verão estar a pino.

Eles logo perceberam onde Luna estava, e correram ao seu encontro, chamando seu nome. Ela parou de cuidar das plantas e levantou a cabeça devagar. Ela ficou olhando para os garotos com uma mistura de surpresa e medo. Mas ela não correu para fugir. Só ficou esperando, de pé.

- Vocês dois? – Luna disse, logo que os garotos estavam de frente para ela. – Digo, vocês dois aqui? E juntos? O Destino é mesmo uma coisa muito louca...

- Coisa louca mesmo. – Rony se pronunciou, ofegante. – E o Destino só nos uniu por causa de uma coisa e que você certamente pode ajudar.

- Você tá falando do sumiço da minha amiga Gina?

- É disso mesmo. – Draco Malfoy disparou.

- Mas por que você quer saber disso, Draco, se...

- Luna, eu sei o que você vai dizer – Malfoy interrompeu. Parecia querer que a loirinha não falasse. – Eu não quero que tudo comece de novo. Olha, eu gosto da Gina, eu revelei isso hoje pra família dela, e eu não sei o que eles acharam nem me importo, mas eu quero encontrar o meu amor. Eu não quero perdê-la. Ela não pode sumir assim dos meus braços.

Rony observava Malfoy falando. Parecia que pela primeira vez ele estava mostrando que prestava. Por mais que Rony odiasse ter que admitir isso, ele começava a admirar Malfoy, pois ele não tivera coragem antes para dizer que era apaixonado pela Hermione.

- Olha Luna, eu preciso que você fale tudo que sabe. – Rony suplicou. – Você tem que falar se a Gina veio aqui depois que saiu de casa. Você precisa falar se sabe pra onde ela foi depois que saiu daqui. Isso pode ser crucial, de vital importância pra achar a minha irmã. Eu suplico.

Luna olhou para Rony. Um olhar de admiração, ou de pena, ele não soube perceber. Ela se abaixou e cortou uma flor com sua varinha. Rony imaginava se ela não estava ficando desidratada com aquela roupa toda num dia tão quente.

- Luna, se você souber de alguma coisa, fale. Eu preciso encontrar a Gina. – Draco pediu.

- Não mais que a minha família precisa achar minha irmã. – Rony atacou, rabugento.

- Caramba, isso não importa, seu ruivo idiota. – Malfoy exclamou. - Não importa pra quem é mais importante achar a Gina. O que importa é achá-la! Você consegue crescer, Rony?

- Bem – começou Luna, calma, balançando seu corpo conforme o vento - , acho que nada me impede agora de contar o que eu sei.

- É, nada te impede Luna. Conte. – Isso pareceu mais uma ameaça do Malfoy.

- Eu sempre soube que as palavras têm poder. E se nós não soubermos ordená-las bem, as coisas podem sair erradas.

- Por que – Rony questionou - você está dizendo isso, Luna?

- Bom, a Gina me obrigou a fazer um Voto Perpétuo com ela. E me fez prometer que não contaria nada que eu soubesse aos seus pais. Mas nada me impede de contar a você, Rony.

- É só começar.

- Quando ela saiu de casa, ela veio aqui pra minha. – Luna iniciou, passando a flor pela sua pele. – Quando ela chegou, eu estava queimando biscoitos, nossa que trabalho eles deram! Ela disse que queria provar aos seus pais que ela não era mais uma criança, e que por isso não iria mais morar lá. Eu ofereci dilátex frito mas ela disse que não passaria muito tempo aqui. Minha casa só seria o ponto de escala pra Gina. Ela fugiria mesmo era daqui. Seria perigoso demais pra ela aparatar sozinha, alguém poderia descobri-la. – Gina olhou para Malfoy, ele parecia querer se comunicar com ela - A gente fez o Voto Perpétuo, depois de eu ter recusado muito. Eu nem tentei aconselhá-la a voltar para casa, pois você sabe como a Gina é cabeça dura. Ela disse que havia chegado a hora de partir, pois do contrário meu pai chegaria em casa. A gente veio para esse mesmo lugar em que estamos agora. Então, alguém veio buscá-la e levou-a por aparatação.

- Alguém veio buscar a Gina? Quem?

- Ele.

Luna apontou para Draco Malfoy, que ficou mais lívido do que era. Ele ficou assustado, e Rony ficou cego.

Rony não viu nada, não pensou em nada. Apenas bufou e pulo pra cima de Malfoy, socando sua cara. Luna tentou segurar Rony, mas ele parecia um touro que havia visto um manto vermelho. Ele prendia Draco no chão, sentado em cima dele, segurando a varinha apontada para o pescoço do loiro.

- Seu desgraçado! – Rony vociferou, raivoso. – Essa sua vinda à minha casa era só um pretexto pra disfarçar tudo! Você não queria ajudar coisa nenhuma! Fale onde está a minha irmã! Fale agora ou eu te mato!

- Rony! Não cometa uma loucura! – Luna gritou.

- Esse desgraçado sabia o tempo todo onde a Gina estava! – Ele socou Malfoy – Ele veio aqui só para se fingir de bom moço!

Rony apertou o colarinho de Draco e pressionou mais a varinha. Suas narinas inflavam com a raiva que percorria o seu corpo. Ele só tinha vontade de torturar o Malfoy. Só tinha vontade de torturá-lo até ele morrer. Os Weasleys estavam sofrendo e Draco Malfoy era o cúmplice de Gina. Só mais uma vez...

- Eu vou perguntar pela última vez: onde está a Gina?!

- Deixa eu... – Draco falou, com a voz entrecortada.

- Deixo nada! Fale agora!

- Rony...

- Cru...

- Eu não sei onde a Gina está, cacete! – Draco Malfoy gritou. Rony ficou olhando para ele, calado, ofegante. – Ela desapareceu da minha casa também!

- E como eu posso acreditar nisso?!

- Essa é a mais pura verdade. A Gina sumiu mesmo. Eu não estou mais com ela. Eu não sei pra onde ela foi, nem sei mais onde procurar.

Ultima Temporada?

A notícia ainda não foi confirmada, mas vem diretamente de uma fonte ligada aos produtores da série: Heroes pode estar em sua última temporada. O informante diz: “não há nada de espetacular no seriado em termos de audiência, e lhe dar um ‘capítulo final’ é algo que a emissora está considerando, para ajudar a série a terminar em bons termos.”

Será o fim de HEROES?


A notícia não deve surpreender os fãs: em sua primeira temporada, Heroes contava com cerca de 15 milhões de espectadores por episódio. Agora, o número não passa de seis milhões.

Repetindo, a informação não é oficial, o que significa que a série ainda pode ter chances. Mas, com os índices de audiência piores dia após dia, tudo o que podemos fazer é torcer por um milagre!

Pra conferir uma lista inteira de previsões de séries que podem ou não ser canceladas, acesse o www.minhaserie.com.br

FONTE: Minha Série

domingo, 25 de outubro de 2009

Pipoca Combo: "Garota Infernal" - Crítica (Por Matusael Ramos)

Se vc estava ansioso pra assistir o filme, desista!

Se a garota mais sexy do colégio se aproximar de você, desconfie.
Se ela te fizer um convite, recuse.
Se ela insistir, corra.
Em Garota Infernal (Jennifer’s Body), que estreia por aqui esse final de semana, Megan Fox é ninguém menos que a própria encarnação do Tinhoso. Vai encarar?

Garota Infernal
por Matusael Ramos

A personificação do mal, na figura de um inocente, sempre foi tomada pelo cinema como uma premissa eficaz na criação de vilões, alguns um tanto inusitados e – justamente por isso – assustadores. Afinal de contas, quem não se lembra do pequeno Damien, o anticristo encarnado do clássico A Profecia? Ou do distinto executivo interpretado por Al Pacino em Advogado do Diabo? Essa ideia, entretanto, parece não funcionar muito bem em Garota Infernal, uma das estreias mais aguardadas do ano.

Megan Fox, em seu primeiro papel como protagonista, interpreta Jennifer Check, uma cheerleader típica, detentora de todas aquelas características inerentes ao gênero: beleza, futilidade e inconsequência. Em contrapartida, está sua melhor amiga, a nerd Needy, papel que coube a Amanda Seyfried – a insossa loirinha de Mamma Mia!. A história tem início quando as duas amigas vão a um show de rock que acaba em tragédia: o local se incendeia e Jennifer, interessada pelo vocalista da banda, aproveita a deixa (!) para sair com ele. A partir daí, Jennifer passa a comportar-se de modo estranho. Ela começa a seduzir e matar os garotos de sua escola, beber o seu sangue e outras sutilezas mais. Assim que descobre, Needy tenta encontrar um meio de ajudar a amiga, ao mesmo tempo em que tenta proteger o próprio namorado de suas garras.

Anunciado como um misto de comédia e terror sobrenatural, a conclusão a que se chega após assistir à Garota Infernal é que lhe falta tanto de um gênero quanto do outro. Não há grandes momentos e os lugares-comuns predominam. As cenas mais expressivas se devem quase que exclusivamente à sensualidade impregnada à imagem de Megan Fox, que, convenhamos (e não poderia deixar de ser), está significantemente melhor que na franquia que a tornou famosa, Transformes. Sensualidade essa que pode frustrar os fãs mais afoitos, já que cenas mais picantes da atriz que circularam pela internet foram retiradas do longa. Os pontos altos nesse sentido se resumem a um beijo homossexual e uma briga usando roupa íntima.

O roteiro, que ficou a cargo de Diablo Cody, vencedora do Oscar por Juno, não é de todo ruim: simples e narrado em primeira pessoa, dispensa o intrincado e desnecessário cruzamento de informações cada vez mais recorrente em se tratando de filmes de terror. Cody aliás, parece não ter perdido tempo e um romance baseado no longa já pode ser encontrado nas livrarias.

Um acerto inegável da diretora Karyn Kusama foi a seleção musical, que inclui Panic! At The Disco e Florence + The Machine, além de outros nomes populares entre o público alvo. Ainda assim faltam ingredientes em Garota Infernal que só a presença de Megan Fox não pode suprir. No final das contas, salpicaram pimenta e acabaram se esquecendo do sal.

DE 1 A 10, SEGUNDO O PIPOCA COMBO, O FILME MERECEU 6

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pássaro sem graça...

Olá!
Hoje eu tô escrevendo aqui pra criticar! Ah, como eu gosto de fazer issoo!!!
A coisa mais estúpida e que tá fazendo mais sucesso atualmente é o tal do Twitter.
É um micro-blog, no qual cada postagem tem uma quantidade mínima de caracteres, e que serve pra quem tá sem fazer nada.
Parece que quanto mais idiota uma coisa for, mas adeptos ganha.
Pois é, qual é a graça do Twitter? Mas parece que o mundo inteiro tem um (menos eu). Artistas, celebridades sem talento algum, emissoras de TV, pessoas anônimas que querem dar um following nos famosos, etc, etc.
No Twitter só rola idiotice. Até a divulgação de certas coisas televisivas nele é sem relevância alguma pra nossa vida. Os famosos (o twitter já é sem graça, então pra que falar dos anônimos?) só ficam comentando m**da de clima, de trânsito, de compras pra fazer inveja aos meros mortais... Enfim, a graça do Orkut é mandar recados pros amigos. O legal do MSN é falar em tempo real com os amigos. O twitter serve pra... Qual a utilidade dele? Se alguém souber, levanta a mão!
Confira as bobagens que são twittadas por aí:
@mmaravilha: minha cadelinha morreu gente! eu amo os animais! vou sentir falta dela!
>Mara Maravilha, alguém perguntou sobre isso?
@huckluciano: domingo em casa... sem colocar o nariz nem pra fora do portão!!! E olha que pra mim isso significa uma distância considerável do portão!
>Alegrou meu dia essa notícia bombástica!
@marcelotas: Já tô no Ridjaniero, mas esqueci meu celular em SP (verdade!). Quem quiser combinar algo agora é bjometwitta!
>Isso foi uma mensagem pros conhecidos dele, pois ninguém que não seja da roda dele sabe o número do seu celular, né? Ou sabe? Bem, de qualquer maneira, perdi meu tempo lendo isso!
@oprah: Oi tuiteiros. Obrigada pelas boas-vindas calorosas. Agora realmente me sinto no século 21.
>Como vc é atrasada... Atrasada e, desculpa pois vc é internacional, desocupada, perdendo tempo com o twitter. Há outras maneiras de se sentir in the century 21!
@johncmayer: Às vezes acho que tuíto muita coisa sem noção, mas logo em seguida concluo que é tão sem noção quanto o que eu falo.
>Como é bom reconhecermos nossos defeitos! Quem fala e escreve coisas sem-noção é pq sua essência é assim tbm, nÉ? Pra completar o kit completo, ainda usa o twitter.
@AnaliceNicolau: Na sexta fui madrinha dos Cadetes com muito orgulho e carinho, obrigada.
>Êêêê!!! Que bom! Pra vc, somente.
@FCO Luiz Bacci:
vou saindo agora e depois eu volto...bjokas pra vcs
>xau.
E ainda rola muitas mais twittadas sem-noção, é que eu não tenho tempo pra fik colhendo coisas irrelevantemente desnecessárias!
Crítica feita, agora eu vazo!
xerão,
SS


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Garota Infernal

Depois de amanhã, (23), estreia nos cinemas do Brasil o novo filme com Megan Fox, Garota Infernal (Jennifer's Body). Abaixo vc confere uma sinopse do longa, que promete muita maldade na telona!
Jennifer, uma popular líder-de-torcida linda (Megan Fox), é sacrificada injustamente pelo líder de uma banda, que faz um pacto com diabo para conseguir
lançar um CD. Eles pensavam que ela era virgem, mas erraram. Jennifer acaba sendo possuída por um demônio e acaba tendo que se alimentar de sangue humano, sacrificando garotos para se satisfazer.


Além do mais, o roteiro do filme já rendeu um romance, e pra quem gosta de ler, pode baixar
primeiro capítulo de “Garota Infernal”.
Só pra constar: o nome do autor já tem uma ar dark: Diablo Cody

The Porn Marge Simpson

Confira a matéria toda CTRL+C + CTRL+V do site Minha Série:

Foram 20 anos de negociações, mas ela finalmente topou: Marge Simpson estampa a capa da revista Playboy norte-americana em novembro! Exatamente: a dona de casa mais famosa da TV é o primeiro personagem de desenho animado a fazer um “ensaio” para a revista. Além disso, ela concedeu uma pequena entrevista, em que fala sobre seus motivos para posar nua, a reação de sua família e como ela faz para manter o corpinho. Marge diz que só topou fazer o ensaio para a Playboy porque poderia doar seu cachê para a SPHG – Saving and Preserving Historical Gazebos (“Salvando e Protegendo Gazebos”, em tradução livre) – uma entidade obviamente ficcional. Marge diz ainda que “Homer disse que ficou intrigado pois nunca ouviu falar dessa revista. A ideia de mulheres posando nuas era completamente inimaginável para ele. Não é fofo que ele tenha mentido? Quando Lisa soube, ela disse que é animador ver uma mulher com total controle do que faz com seu corpo. Não é fofo que ela tenha mentido também? Bart jamais saberá disso, em nenhuma circunstância.”

Ela falou também sobre seu relacionamento com Homer. Segundo a dona da cabeleira azul mais conhecida do mundo, o segredo para uma vida sexual saudável é nunca ir se deitar com fome. Além disso, ela contou como soube que Homer era o homem certo para ela: “quando o médico disse que eu estava grávida, ouvi uma voz dizendo ‘esse é o homem com quem você vai se casar.’ Era a voz da minha mãe.” E como ela mantém esse corpinho mesmo após 20 anos de Os Simpsons? “Use as escadas em vez do elevador. Não belisque entre as refeições. E fale, fale, fale”, disse a coelhinha de novembro. Confira as imagens promocionais do ensaio de Marge, e fique ligado: ela promete mostrar ainda mais de seus atributos no episódio “The Devil Wears Nada” (“O Diabo Veste Nada”), que estreia nos Estados Unidos no dia 5 de novembro.

domingo, 18 de outubro de 2009

Queimando

Fanfic H² (Harry e Hermione)
Nota do Autor: Fanfic escrita num surto de criatividade. Quando eu começo a escrever, não consigo parar. Escrevendo "Today is Saturday", eu tive essa ideia. Antes seria fanfic H/R(Hermione e Rony), mas o Harry aparece mais.

Ciúme é bom, mostra que quem ama, cuida e não quer ver seu amor com outro. Ciúme doentio é ruim, queima um relacionamento, e mostra que as piores loucuras podem ser cometidas por mera desconfiança...

CAPÍTULO ÚNICO

A moça de cabelos castanhos corria pelas ruas escuras de Londres. Ela esperava achar logo ajuda, pois estava sendo perseguida por seu marido. Ela não conseguiria lutar contra ele sozinha, pois ele pegara sua varinha e a escondera. O desespero tomava conta dela, mais ainda por saber que alguém que ela sempre amou tinha tanto ciúmes dela, ciúmes perigosos, loucos. Sua vida ultimamente tinha sido uma total prisão, pois ele a guardou numa redoma, além de ferir seus sentimentos, quebrar seu coração. Ela não podia olhar ao redor sem ser ameaçada de espancamento ou morte. Ela não podia conversar com seus amigos, em especial o que era o mais amigo do casal, sem ser acusada de traição. Ela não conseguia ter a felicidade que sonhava ao se casar com o amor da sua vida...

Ela estava chegando perto da casa onde certamente conseguiria ajuda. Ela não se permitia parar, pois a qualquer momento uma mecha ruiva do cabelo do seu perseguidor poderia aparecer. Ela olhava para trás, para ver se estava conseguindo fugir. Foi quando bateu em algo.

- Hermione, o que aconteceu?

A massa que ela havia esbarrado fora o peitoral de Harry Potter. Havia sido uma total coincidência encontrá-lo aqui. Ou sorte, ou destino, ou tudo junto. O desespero não a deixava pensar. Ela só estava ofegante e tremendo. O coração acelerado. Os nervos à flor da pele. De repente, uma pequena porção de alívio a preencheu.

- Ah, Harry... Harry, que bom... Graças aos céus Harry… - Ela falou, abraçando sua esperança, a voz embargada e cortada pela respiração rápida.

- Hermione, o que tá havendo? – Harry segurava a amiga, pois notara o desespero no seu olhar. Ele estava preocupado.

- A gente tem que fugir, Harry... Fugir Harry! Logo! Me ajuda, Harry, por favor, me ajuda! – Uma lágrima lenta corria pelo rosto da moça.

- Eu preciso que você me diga o que está acontecendo!

- É ele, Harry, é o Rony! – Ela pareceu estremecer ao dizer o nome do perseguidor. – Ele enlouqueceu, ele quer me matar, ele escondeu minha varinha... Eu consegui fugir, mas ele está atrás de mim, Harry! Me ajuda! Ele quer me matar... Ele quer me matar...

Hermione estava com medo. A qualquer momento, sem eles nem esperarem, Rony poderia aparecer naquela rua. E então tudo seria em vão. O destino dela nas mãos dele seria um só: a morte. Ela não entendia por que tanto ciúme, por que tanta loucura... Ela só queria ser amada, ser feliz, mas ele queria que ela fosse um objeto nas mãos deles. Um brinquedo que ele pudesse controlar, como uma criança se apega ao seu urso e não quer mais soltar, Rony não queria que Hermione tivesse uma vida.

- Calma Hermione, calma! Eu preciso entender o que aconteceu... – Harry tentava ser o mais tranquilo possível.

- Nós não podemos confiar nele... Ele está vindo aí, ele quer me pegar, e se ele me vir contigo, vai querer te destruir também... Ele está louco, transtornado por ciúmes, mas eu não fiz nada de errado... Eu nunca errei com ele, mas ele pensa que eu o traio... Eu não posso olhar pros lados que ele pensa que eu estou flertando com alguém... E agora ele enlouqueceu... Ele quer me matar... Me matar...

- Isso não pode ser tão grave assim, Hermione! O Rony não é desse jeito!

- É isso que ele mostra, Harry! A bondade! Só eu sei como é o verdadeiro Rony... E ele está me perseguindo, querendo minha vida...

- Vocês tinham uma história tão linda juntos!

- Mas ele se esqueceu disso, e só quer ser meu dono... eu não suporto mais... por favor... eu só preciso de ajuda...

Hermione chorava desesperadamente. Seu coração partido doía. Ela só queria um abrigo, só queria um momento de paz, de alegria... Harry ainda a segurava, temendo que ela saísse correndo por aí, pois pela agonia em que ela estava, isso era o de menos.

- Olha Hermione, eu vou te levar pra minha casa no Largo Grimmauld, mas a gente não vai poder aparatar, pois é arriscado alguém nos ver. A gente vai ter que ir correndo. Depois eu vou ter uma conversa séria com o Rony. Isso é injusto demais!

- Oh, obrigada, Harry! Muito obrigada mesmo! Eu nem sei como agradecer... – Ela abraçou seu amigo, feliz, pois conseguiria fugir do Rony Weasley ciumento e louco. Ela estava um pouco mais aliviada, seu desespero logo se transformou em esperança. O que antes era a incerteza de vida, agora era uma chance de poder reescrever sua história... Foi quando aconteceu.

Hermione sentiu uma dor de rachar o crânio, algo a transpassou, e ela sentiu que a morte viera lhe buscar... Tudo aconteceu rápido demais... De repente toda a Terra parecia ter ficado muda, ter parado de vez... O inesperado esperado acontecera e eles não tiveram tempo de se defender... Harry só viu o clarão verde atravessar a moça, e no mesmo instante ela estava inerte nos seus braços... No mesmo instante, uma dor lhe preencheu... Um sentimento de perda ao ver aqueles olhos inexpressivos que alguns momentos antes tinham chorado tanto... Aquela boca que pedira por ajuda nunca mais poderia se abrir... Ele não conseguira ajudar a amiga que tantas outras vezes tinha estendido a mão para ele... Hermione se fora e ele sentiu o mundo cair sobre ele... Ele não conseguia acreditar que Hermione havia partido para sempre...

Ele colocou o corpo da moça cuidadosamente no chão e sacou sua varinha.

- Apareça, Rony! – Ele vociferou para as sombras - Apareça! Seu covarde ridículo! Você não percebe o que você acabou de fazer? Tudo por causa de quê? Tudo em troca de quê? Você matou a Hermione! Você matou nossa amiga! Você matou sua esposa!

Harry sentia algo queimando dentro dele. Ele queria vingar a morte de Hermione. Alguém que ele gostava tanto havia sido morto por causa de nada... Ele esperou que o assassino saísse das sombras, mas depois de um bom tempo, percebeu que mais ninguém iria surgir naquele lugar. Rony já havia fugido, e se ele tivesse se dado conta do mal que havia provocado, sua consciência deveria estar lhe corroendo...

Harry carregou Hermione em seus braços e saiu em busca de ajuda, enquanto lágrimas caíam sobre o corpo da bruxa. Nada que ele fizesse traria sua amiga de volta.

FIM

sábado, 17 de outubro de 2009

Today is Saturday – Capítulo Três

CAPÍTULO TRÊS – JANTAR

Hermione e Rony se preparavam para partir. Cada um seguiria para um destino diferente. Um aparataria para A Toca, em busca de respostas para o desaparecimento de Gina. O outro seguiria para o número 12 do Largo Grimmauld, procurando a solução e os motivos da mudança de Harry Potter.

O primeiro a aparatar foi Rony, que se despediu de sua namorada com um beijo caloroso e acalentador. Ela o admirava, pois ele não demonstrava o mínimo sinal de que fora torturado há alguns minutos. Depois que Hermione ficou sozinha em sua casa, um medo estranho lhe preencheu. Ela não entendia por que estava apavorada, pois já passara por coisas muito piores. Porém bem lá no fundo, ela sabia que aquele medo se devia às duvidas que a sua razão impunha ao seu coração: será que o Harry tinha mesmo sido mudado por alguma droga? Será que a vermelhidão de seus olhos não foi mesmo por causa de um vento que soprara areia dentro e essa cor nos seus globos oculares não tinha nenhuma relação com seu comportamento? Será que ele sempre fora daquele jeito mas nunca mostrava sua real pessoa, com Rony dissera?

Por cima de todas essas dúvidas, Hermione conseguia enxergar que tudo tinha uma explicação plausível e que nada acontecia por acaso. Ela segurou a estátua de pedra que antes era um Harry Potter que conseguia se movimentar e entrou numa escuridão compressora, viajando pelo espaço...

O tilintar de correntes habitual quando um bruxo que sabia a localização do número 12 queria entrar nele, anunciou a chegada de alguém a Monstro, Hermione sabia. Ela logo colocou um feitiço de levitação na estátua e foi passando pelo hall que agora havia sido mudado: a única coisa que restava do antigo corredor era a perna de trasgo que servia como porta-guarda-chuvas, pois aquele objeto os fazia lembrar de uma velha amiga. Nem o quadro da senhora Black fora mantido no hall, pois Harry colocou-o no quarto de Monstro, a pedidos desesperados do elfo.

E foi ele quem recebeu Hermione do outro lado do corredor, a cara de sapo mais feia ainda pela expressão de raiva que lhe saltava da face.

- O que a senhorita faz aqui? – disse Monstro, carrancudo.

- Monstro, eu preciso de sua ajuda. – Hermione foi o mais carinhosa possível. Não havia sido falsa, pois gostava muito do elfo doméstico.

- Vejo que a senhorita petrificou o meu senhor Potter. – Monstro olhava a estátua que Hermione colocara ao seu lado. – Essa ajuda teria referência a ele? Por que ele maltratou Monstro, e Monstro ficou muito magoado. Monstro só queria ajudar e ele estuporou Monstro. Mas Monstro ainda é o servo do senhor Potter...

- É sobre isso mesmo que eu preciso que você me ajude. – revelou Hermione – O Harry mudou drasticamente, e eu preciso saber se foi do dia pra noite, o que ele fez e descobrir o que causou tudo isso.

- Ele tinha ido tirar um cochilo, senhorita Granger. – o elfo foi se dirigindo à cozinha, e Hermione o seguiu, deixando a estátua perto do hall de entrada. – Depois que ele jantou, ele foi cochilar e disse que se acordaria rápido, pois tinha que sair, pois a senhorita Gina o chamara para um lugar.

- Gina?! – Hermione exclamou, embasbacada. Ela teve certeza que Monstro pensou que ela havia sido cética. – Digo, o Harry falou com a Gina? Como? Ela lhe enviou uma coruja?

- Ele falou que a encontrara na rua. – Monstro falou, enquanto pegava um pano e limpava a mesa. Hermione escolheu uma cadeira e sentou-se. - Então ela lhe deu o endereço do lugar que eles iam. Quando o meu senhor Potter acordou para sair, ele estava estranho, então Monstro perguntou se ele precisava de algo e ele foi rude com Monstro. – o elfo narrava, enquanto limpava a pia. - Então Monstro percebeu que aquele não era o senhor Potter de sempre, e foi quando... foi quando o senhor Potter lançou um feitiço estuporante contra Monstro...

Hermione percebeu que o pobre elfo ficara realmente triste pelo ocorrido, mas ela agora só estava raciocinando. Ela entendeu que tudo estava bem com Harry Potter antes do jantar, e que foi quando ele acordou que ele estava mudado. Ela também pensava no fato de que Harry havia encontrado a Gina, havia falado com ela, combinado uma saída com ela. Será que ele sabia que ela havia fugido de casa? Ou ela ainda não havia fugido de casa quando encontrou o Harry? Mas como ela estava à vista e hoje ninguém mais sabia do seu paradeiro? Hermione resolveu se concentrar em Harry, pois a investigação do desaparecimento da Gina quem faria era Rony.

- Monstro, o que você serviu no jantar? – Hermione saiu do transe por estar tão absorta em seus pensamentos.

- Ah, Monstro serviu um empadão de legumes feito especialmente para o senhor Potter.

- Você viu se o Harry consumiu alguma coisa diferente? Você sentiu algum cheiro estranho? Tem certeza de que ele mudou depois que comeu e dormiu?

- A senhorita faz muitas perguntas! – Monstro preparava uma cesta de pães. – O meu senhor Harry não consumiu nada diferente. Ele só comeu o empadão e tomou umas cervejas amanteigadas. Ele falou que não queria comer muito, pois sairia com a senhorita Gina. E Monstro não sentiu nenhum cheiro estranho. Monstro já disse que antes do senhor Harry dormir ele estava bem, era um senhor Harry que não teria coragem de fazer nada contra Monstro.

Uma luz clareou a mente cheia de Hermione.

- Então havia algo na comida! – Ela exclamou.

- Como assim? – Mostro ficou na defensiva. – A senhorita insinua que o senhor Harry ficou ruim por causa do empadão de Monstro? Quer dizer que foi por culpa do Monstro? Monstro mal! – Ele pegou uma colher de pau e começou a se bater. – Mostro terrível. Monstro mereceu ser maltratado! Monstro merece coisa pior!

- Não! Não! Calma! – Hermione segurou a colher de pau, impedindo que Monstro de batesse mais. – Não foi por culpa sua, Monstro! Eu só estou trabalhando com hipóteses!

- Mas e se tiver sido por causa do empadão?!

- Isso a gente descobre, Monstro! É preciso ter calma! Você lembra o que o Harry falou sobre não se auto-bater?

- Monstro desobedeceu! Ah, não! – Ele começou a bater sua cabeça no balcão marmóreo. Hermione segurou-o pelas orelhas cabeludas e falou:

- O que você colocou no empadão?

Monstro desceu do balcão e começou a andar pela cozinha, coletando os ingredientes que usara no empadão e colocando-os sobre a mesa. Hermione viu tomate, bacon, pimentão, cenoura, frios, os ingredientes da massa e diversos temperos.

Nada parecia anormal. Tudo aquilo, à primeira vista, se comia sem ter efeitos colaterais. Hermione começou a se preocupar mais, pois se não conseguisse nada ali, a investigação ficaria mais difícil. Então ela começou a examinar tudo mais de perto, sob o olhar constrangido de Monstro. Depois de revisar os frios, ela passou aos fracos de temperos. Tudo que os bruxos e os trouxas usavam. Foi quando seu coração pulou ao pegar um dos fracos. Um frasco amarelo-manga, com tampa de rosca e dizeres vermelhos assustou Hermione como se aquilo fosse um filhote de basilisco.

- Monstro, onde você conseguiu isso?! – Ela gritou, exasperada, porém com uma voz trêmula de medo. Ela mostrou o frasco ao elfo, que arregalou os grandes olhos, também assustado.

- Mon...Monstro saiu disfarçado pa-para comprar no Beco Diagonal, então uma mo-moça de cabelo amarelo deu isso a Monstro, dizendo que era um bom tempero e que meu senhor ia gostar muito. Fo-foi isso que fez o meu senhor Harry adoecer? Foi isso?

- É claro que foi isso, Monstro! Como eu suspeitava! – Hermione começou a andar para lá e para cá, sendo observada pelo elfo. - Os sintomas do Harry me diziam que isso tinha algo a ver! Vermelhidão nos olhos, mudança de personalidade, voz seca, fria... Graças a esse “temperinho”! Pó de Maconha Daninha! Isso é Artigo Não-Comerciável classe C! Além de ser extremamente raro! O Pó da Maconha Daninha é uma droga e um dos ingredientes de uma perigosa Poção do Amor! Ele não tem antídoto e demora uns três dias para sair do organismo humano! Por Merlin! Isso é perigosíssimo! Usado sozinho faz as pessoas realizarem coisas que nunca imaginaram fazer! A pessoa que ingeriu pode até matar alguém! Quem te deu isso?

- Mon-Monstro já disse, foi uma moça loira que deu quando Monstro estava voltando disfarçado para casa...

- Pelos céus! Eu tenho que descobrir o que o Harry fez enquanto estava sob o efeito da droga! Eu tenho que descobrir que moça loira é essa que deu isso! Ela certamente sabia quem você era, Monstro, e ela era bruxa, pois esse artigo não é encontrado no mundo trouxa! Ela queria prejudicar o Harry, induzindo-o a fazer coisas erradas!

- Monstro tem que ajudar a senhorita! Foi por culpa de Monstro que isso tudo aconteceu!

- Não se culpe Monstro, você não sabia que isso ia acontecer! Se há uma vítima nisso tudo é você!

- A senhorita disse que queria saber o que o senhor Potter fez enquanto estava sob o efeito da droga. Monstro pode ajudar.

- Como?

- Quando ele saiu daqui, Monstro conseguiu seguí-lo e ver aonde ele foi.

- Mas se você estava estuporado...

- Os elfos não ficam estuporados como os bruxos, senhorita!

- Eu sei, mas o que importa é que você o seguiu! Você pode me levar ao local que ele foi?


BREVE: CAPÍTULO QUATRO - SUBTERFÚGIO


Agora é a vez de Rony investigar o paradeiro de sua irmã. Gina fugiu de casa e desapareceu, e as únicas pistas que o ruivo tem são os depoimentos de sua família, o de uma amiga, e a confissão de um inimigo...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Confusão macabra

Todo mundo sabe - pelo menos o todo mundo com cultura - que nos EUA está se aproximando o dia do Halloween. Daí os moradores começam a decorar suas casas com as coisas mais apavorantes possíveis:caveiras, múmias, monstros, abóboras, fotos da Lady Gaga antes da plástica (pelo menos eu colocaria, assustaria muuito!).
Mas não é isso que interessa. Ou é, pq foi por causa das decorações de Halloween que um homem morto foi confundido com um enfeite.
A confusão aconteceu num condomínio em Los Angeles, e foi noticiada hoje pelo Los Angeles Times.
"
O corpo em decomposição de Mostafa Mahmoud Zayed, de 75 anos, apresentava uma marca de tiro em um dos olhos e estava caído sobre uma cadeira na varanda de seu apartamento, situado no terceiro andar de um prédio e à vista do resto dos moradores do condomínio." Segundo o Vírgula.
Os moradores do residencial pensaram que o morto fosse de mentira, por isso não chamaram a polícia. Não sei se o cheiro putrefato de um corpo de quatro dias poderia ser sentido, mas... médicos legistas já foram avisados e irão examinar o cadáver-"boneco" e investigar a causa da morte.
Por isso, nunca devemos dizer que nunca alguém será confundido com um boneco! Sempre coisas bizarras acontecem ao redor do mundo!
O que vc achou dessa confusão? Comente!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Atriz de Kyle XY será vampira em Eclipse


"Kirsten Prout, do seriado Kyle Xy e de Elektra, é mais um nome no elenco de Saga Crepúsculo: Eclipse. De acordo com o site Blood-Disgusting, ela interpretará a vampira Lucy no terceiro filme da série.

No livro, Lucy é uma vampira do sul, que trabalha com os vilões Maria e Nettie. Ela é descrita como alta, pálida e loira.

Dirigido por David Slade, o longa, que está com filmagens acontecendo em Vancouver, estreia no dia 30 de julho de 2010. Você pode conferir as primeiras imagens do longa aqui."


Mais novidades sobre filmes vc confere no site Pipoca Combo

Confira as estreias mais próximas!

16 DE OUTUBRO
O Desinformante
Arranca-me a Vida
Novidades no Amor
Sugar
Distrito 9
23 DE OUTUBRO
Brilho de Uma Paixão
Bons Costumes
Ela Dança com Meu Ganso
Garota Infernal (Jennifer's
Body)
Uma Mãe em Apuros
Vigaristas
A Trilha
No Meu Lugar
Os Substitutos
30 DE OUTUBRO
Besouro
Coco Antes de Chanel
Do Começo ao Fim
Igor
Matadores de Vampiras
Lésbicas
This is It
A Mente que Mente
06 DE NOVEMBRO
Caso 39
Código de Conduta
Fama
Os Fantasmas de Scrooge
Jogos Mortais VI
O Solista

Fonte: Pipoca Combo
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